Sinto-me em uma embaraçosa hospedagem.
Expresso anseio,
Sem demais passageiros,
Imensa e vazia "mala" de viagem.
Sinto-me em um cruzeiro marítimo.
Líquido cristalino, que se põe como ondas,
E que me veste o despertar, da noite que se insinua,
Inquieto olhar.
Sinto-me, e nem me sinto.
Nem me sinto mais como antigamente.
Na procura torturável de um eu.
Que nem era realmente meu,
ERA nosso. Exclusivamente nosso.
Mas que evaporou-se, como ás águas do oceano que hoje aqui visito.
E na embarcação...
O avulso momento,
O sol brilha, é nascimento.
Águas passadas.
Passageiro(s), passageiro.
Vazia "mala".
Por: Tatiane Salles
1 Comentário:
Vazia "mala" foi o poema mais intenso que eu escrevi até hoje, Dani. E eu nem tinha pretensões e no final de tudo, ficou assim. =] Acho que quando não se pretende algo, tudo flui naturalmente. Nada que é planejado tem o mesmo sabor.
Obrigada novamente, e de novo: Você nem imagina o quão isso significa pra mim. Abraço fraterno.
Tati.
Att.
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