Beberei deste sangue que me escorre pelo peito,
numa taça de cristal quebrada,
sobre o punhal de lamina afiada,que corta a alma ,
que mata.Resistirei à dor ,
fincarei mais ainda para nunca esquecer o desamor.
Beberei deste sangue até a ultima gota para nunca esquecer tua traição.
Saciando minha ira,
carregarei este punhal no coração.
Punhal de muitas faces,cortaste minha carnesem piedade,
sem compaixão,sobressaltando do meu corpo a cor vermelha espalhando-se pelo chão.
Lavarei minhas vestes brancas neste sangue derramado,
que tornar-se-á a mortalha deste corpo dilacerado.
És punhalem todos os teus atos.
Leni Martins


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