Lágrimas Rubras



 Noite fria,
escura, sombria,
O cheiro do podre sai de meu peito
aos narizes frágeis da sociedade,
e assim se espalhou por toda a cidade.
Esse odor pútrido tinha nome,
tinha constância e cor,
tinha o gosto da tristeza,
tinha o nome de amor.
Esse mesmo que dizem belo,
que dizem o mais puro sentir.
Esse que nos corrói,
nos destrói,
nos força a nos destruirmos.
Que dizem nos dar a vida,
mas acaba com nosso mundo,
como meros servos do peito,
acabamos como vagabundos.
Respondendo e ouvindo os insultos,
chorando lágrimas de sangue pelos pulsos!


Por : Marcelo Moura

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