Banhado em chuva arcana
de lágrimas celestiais.
Sinto em minha pele
o frio beijo do vento,
Trazendo aos meus ouvidos
sussurros de almas sem face.
Ébrio em meio às sombras
caminho sobre cada profunda marca
deixada em minha alma por ti.
e pela última vez provo de teus lábios,
o doce sabor da hóstia profana
tomada em comunhão com seres abissais.
Visualizo sem medo, a serena pintura
da minha morte.
Morro em teus braços com o triste
Tormento da dúvida em minha mente...
De tudo que a ti dei em vida...
O que foi mais sagrado?
Mais impuro...
Mais belo...
Mais amargo...
Por: Marcelo Silva


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